Riscos: renda fixa pré e pós fixada

Xuxucas,

            já expliquei o que é renda fixa, quais suas variações e qual é o melhor investimento de acordo com a inflação. Mas, não falei sobre os riscos de cada tipo de aplicação o que é crucial para escolha do seu investimento. Por isso vamos lá: 

           Pré-fixada: esta aplicação está sujeita ao risco de mercado. (O que é isso Vivi? O risco de mercado não é nenhum Bicho Papão, é o risco que é inerente ao mercado, não tem como eliminá-lo, todo mundo está sujeito a ele, como a celulite para as mulheres. 


            Didaticamente falando, é o risco dos índices que regem o mercado subirem muito a ponto de reduzir o valor que você iria ganhar. (Você ganha aquilo que foi estabelecido, porém se a inflação subir, você ganha relativamente menos porque o rendimento indexado a inflação é maior, no caso do investimento pós-fixado).

            Pós-fixada: nesse caso, a sua renda sofre não só com o risco de mercado, como também com o risco do índice envolvido. Se os índices caírem muito, você terá uma desvalorização do principal, visto que ele é corrigido por aquele índice. Nesse mesmo fio de seda, se o índice subir, o seu rendimento também aumenta. 

            Outro risco importante é o risco de crédito, isto é, o risco de você não receber nem o principal (naquele primeiro exemplo, os R$500 emprestados de sua amiga lembram?) nem os juros. Esse tipo de risco ele varia de acordo com o tipo de aplicação das suas verdinhas. Enquanto o empréstimo a pessoas físicas representam um altíssimo risco (quem garante que a sua amiga peruéssima vai te pagar?), os empréstimos a bancos como o CDB (Certificado de Depósitos Bancários), representam um risco menor. 

            Há várias opções de renda fixa, como cadernetas de poupança, CDB, títulos públicos, letras de câmbio, letras hipotecárias, debêntures e fundo de renda fixa.

            Calma calma xuxuquinhas, todos esses temas não são macumba, aguarde os próximos capítulos que eu os decifrarei!