terça-feira, 7 de junho de 2011

Frente a Frente com Gustavo Figueiredo

Xuxucas,


            hoje começamos a atração Frente a Frente. na qual conversarei não só com pessoas que trabalham no mercado financeiro como também com aquelas que tem algo bacana para contar, seja uma empreendedora de sucesso seja uma workaholic. Pode ser também aquela pessoa que mudou completamente de ramo, trocou o stress pela qualidade de vida, etc., aqui vale tudo. 
            Para começar, convidei o meu irmão, Gustavo, para falar um pouco sobre a Bolsa de Valores.


            Nome: Gustavo Figueiredo
            Idade: 24 anos
            Formação: Administração de Empresas na FGV-EAESP
            O que faz?: Empresário e investidor

            1) Como você analisa o estado atual da Bolsa?
            R: Quanto ao estado atual da bolsa acredito que é momento instável onde a volatilidade e a indefinicão prevalecem. A queda do IBOV ocorrida nos últimos tempos advém, principalmente, da retira de capital externo da bolsa. Isso ocorre porque o preço do real em relação ao dólar está praticamente em um topo histórico, o que faz com que a moeda americana esteja desvalorizada em relação ao real.
            Sendo assim, os investidores externos não veem mais a bolsa brasileira como um bom investimento, visto que eles deixam de ganhar na moeda como antes e passam apenas a ganhar nas ações. Dessa forma, o risco Brasil faz com que a relação risco retorno dessas operações se tornem insuficientes para os grandes fundos internacionais manterem o capital aplicado na nossa BMF&Bovespa.
            Na minha opinião os ativos estão baratos. Cabe ressaltar que os papéis tem upsides gigantes a serem atingidos. Nessa linha, creio que qualquer tomada (compra de ações) agora passa a ser uma boa opção de investimento de LONGO PRAZO pelo bom preço dos ativos.
            No entanto, como a bolsa teve quedas consecutivas, ainda não se sabe onde é o fundo (fim) dessa queda, por isso caso decidam comprar ações agora, estabeleçam stops muito curtos e uma vez com esses stops em mente, sejam disciplinadas para aplicá-los e tenham paciência para que eles subam. Não acho válido checar o preço do papel todo dia se o investimento é de longo prazo, isso a deixará nervosa e tensa. 

            2. Você opera através da análise fundamentalista ou gráfica?
            R: Eu estudei muito a análise fundamentalista durante toda a faculdade. Quanto a análise gráfica, estudo essa técnica a cerca de 3 anos e sempre procuro me aprofundar. 
            No que se refere a qual eu prefiro, particularmente, gosto muito das duas. Porém, como sou um trader prefiro a agilidade da análise gráfica, mas acredito que o ideal seria unir as duas análises além de investir em boas empresas.
            Por exemplo, empresas com bom histórico de resultados positivos e que detenha uma boa análise fundamentalista amparada pela em análise gráfica. Ao meu ver, as análises tem que ser condizentes, o que garante uma maior confiabilidade perante a perspectiva futura (de valorização ou não) para o papel (ação).
            Cabe ressaltar que nas minhas operações prevalecem as análises gráficas e ainda mais as análises de book.

            3. Eu sei que você é um expert em ações de terceira linha, porém você indicaria esse tipo de investimento para as mulheres iniciantes?
            R: De forma alguma. As ações de terceira linha são extremamente perigosas e para opera-las necessita uma dedicação em tempo integral pois caso você não tenha tempo para acompanhá-las todos os dias, e durante todo o pregão fica impossível aplicar nelas. 
            A razão disso é que essas ações são altamente voláteis e sem quase nenhum fundamento. Além disso, não indico para as investidoras pois geralmente aplicar em terceira linha é algo muito estressante e é preciso ter muito sangue frio

            Gostaram??? Aguardem que nas próximas entrevistar terão novidades =)

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