Xuxucaaaas, vamos agora ao duelo entre a renda fixa pré e a pós fixada:
A) PRÉ FIXADA: você emprestou R$500 a sua amiga e ela te pagará em 2 meses R$600, isto é, o principal (R$500) + juros de 20% (100/500)
B) PÓS FIXADA: caso sua amiga prefira pagar o principal corrigido pela inflação, por exemplo, IGP-M + R$50 (rendimento de capital)
Qual é o melhor então?
No caso A, você tem certeza de que irá receber aquela quantia pré-estabelecida. Já no B, o seu dinheiro depende da inflação que pode favorecê-la ou prejudicá-la.
De um lado se a inflação for de 5%, o ganho será do principal (R$500) + a correção do dinheiro que foi indexado a inflação de R$25 (R$500 x 5%) + R$50 = R$575. Com certeza, a lindinha teria ganhado mais dinheiro com a renda pré fixada.
De outro lado, se a inflação for de 15%, o ganho será do principal (R$500) + a correção do dinheiro que foi indexado a inflação R$75 (R$500 x 15%) + R$50 = R$625. Agora, a renda pós-fixada se torna mais atrativa e uma melhor opção do que a pré, não?
Para fazer uma escolha entre pré e pós fixada, você deve levar em conta a expectativa do índice, por exemplo, a da inflação e para isso é necessário ter conhecimento prévio se aquele índice quer crescer ou não.
Tendo em vista tudo isso, pode-se concluir que a melhor opção caso a expectativa da inflação seja de alta, é a pós fixada. Caso contrario, se a expectativa da inflação for de baixa, opte pelo pré fixado.
Agora não tem mais jeito, você vai ter que revezar entre a novela das 8 e o noticiário para ficar a par dos índices e da economia.
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